"Tristes de nós que trazemos a alma vestida!"
" Fossemos nós como deveríamos ser...
não haveria em nós necessidade de ilusão..."
Desde que nascemos vestimos-nos da ilusão, não aprendemos à sentir as cousas que existem, aprendemos a dar significados à tudo a nossa volta.
Somos seres adestrados pela sociedade, não nos aceitamos como somos, não aceitamos o que sentimos e por vezes não aceitamos o que pensamos se não estiver de acordo com o que aprendemos ser certo.
À tudo vemos, mas não sabemos ver nada como realmente o é por estarmos mergulhados num eu que fora produzido, só vemos aquilo que queremos ver, pensamos de acordo com o que nos parecer melhor no momento e muitas vezes ao olhar para tras vemos cousas passadas de uma forma totalmente diferente. Em todo poema esta presente a verdade de ser humano: Ser errante por natureza... imperfeitos...
Buscamos compreender a essência da vida sem conhecer a nós mesmos.
Como aceitar as cousas como são sem saber senti-las, sem saber o que sentimos... viver em buscar a felicidade para se realizar, ser completo se a verdadeira felicidade esta na paz e simplicidade de existir.
Simplesmente aceitar os fatos
viver a vida com tudo que ela oferece
Nos perdemos de nós mesmos...
e perdemos tanto tempo procurando explicações
que a verdadeira razão
acaba por ficar transfigurada...mutilada
e o fato perde a razão de ser ou não ter sido...
É na alegria e simplicidade da vida
na realização das maiores até a menor da tarefas
que encontramos as respostas...
Quando cessamos as buscas
e aceitamos como presente o dia a dia
a alma sacia a necessidade de questionar...
Satisfeita encontra a paz...
Na paz esta o equilibrio de todas as cousas,
a clareza e simplicidade do que recebemos...
... temos e ditribuimos na vida:
a própria vida!
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